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Quarta-feira, 30 de Junho de 2004
Em fogo lento
Fire sunset_foto de Ricardo Monteiro.jpg

</p>


Esta saudade
que me consome em fogo lento,
mas num ardor tão certo e tão constante,
vem despertar, em mim, uma vontade,
que invade, subtilmente, o pensamento.
Parte o sonho em busca do instante
que, intensa, mas muito lentamente,
me sublime, me liberte e leve ao ponto
onde te encontre e me perca, onde despidos
de compromissos, normas, medos... e renascidos
sintamos que era este o tal encontro
que buscámos, sem cessar e desde sempre.



(imagem: "Fire sunset" - foto de Ricardo Monteiro - Álbum da Natureza)

publicado por DespenteadaMental às 17:21
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Quarta-feira, 16 de Junho de 2004
Infinita...
Bird in the moon_foto de Ricardo Monteiro.jpg



Infinita...
Assim me queria,
para que infinito
fosse o que sinto
e em mim coubesse...
e em mim o guardasse...
Até ao infinito
ou até encontrar-te...



(imagem: "Bird in the moon" - foto de Ricardo Monteiro - Álbum da natureza)



O sol e o mar convidam-me. Vou até lá, por uns dias...</p>


publicado por DespenteadaMental às 10:14
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Terça-feira, 15 de Junho de 2004
Poema a quatro mãos
Amarilis mouth_foto de Ricardo Monteiro.jpg



Lembras-te daquele dia em que o amor
corria entre nós dois como um corcel
e eu desenhava em ti todo o langor,
fazendo da tua pele o meu papel?...</p>

E de quando, meigamente e devagar,
tão devagar como quem levanta um véu,
roçaste os meus lábios e, ao beijar,
me disseste: - a tua boca é o meu céu!...?

Sorri, sem suspender o doce beijo,
carícia em que me entrego, em que me dôo
e ganho asas, com o teu desejo...
Sabes que o teu desejo é o meu vôo?...

Como são largos os céus em que ele me lança
e onde invento carícias que em ti deponho...
E quando a minha alma a tua alcança,
ouço: - a tua inspiração é o meu sonho!

Afundando-me no mar do teu desejo,
tão fundo quanto a volúpia me permite
e, atingindo o vórtice, eu sinto e vejo
que a tua satisfação é o meu limite.



(imagem: "Amarilis mouth" - foto de Ricardo Monteiro - Álbum da natureza)

publicado por DespenteadaMental às 11:23
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Segunda-feira, 14 de Junho de 2004
Estações
autumn leaves_foto de Ricardo Monteiro.jpg



Como folha outonal, buscando o chão,
a saudade pousa na memória,
levanta o pó das lembranças
e emite sinais, num morse que não esqueço:
O teu olhar,
o teu sorriso,
o calor da tua mão...
E, pairando no ar,
num voo preciso,
o som da tua voz,
falando de ti, de mim, de nós...</p>


Devagar,
mas afirmando vontade,
vem uma brisa,
que arrasta, levanta e faz rodopiar
aquela folha-saudade
que, indecisa,
se deixa levar,
numa dança de passos e compassos
acabados de inventar.

Longe, julgando que não a vejo,
a saudade parou.
Vou deixá-la ficar onde pousou
e esperar que a chuva, o sol, o vento e o tempo
a tomem, a transformem e transportem
para lá do pensamento,
para que nada mais seja o que era
quando vier, novamente, a primavera.



(imagem: foto de Ricardo Monteiro - Álbum da natureza)

publicado por DespenteadaMental às 12:54
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Domingo, 13 de Junho de 2004
Sentimental...
Golden dry_Foto de Ricardo Monteiro.jpg



Estado de alma que nos expõe ao belo e à dor,

nos torna vulneráveis à solidão, ao amor,

nos faz balançar, entre o certo e o incerto...

Se nem sempre o que nos chega tem beleza,

mesmo assim, será melhor do que a tristeza

de nada sentir, nada viver... ser um deserto!!!



(imagem: foto de Ricardo Monteiro - Álbum da natureza)
publicado por DespenteadaMental às 13:04
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Sábado, 12 de Junho de 2004
... de Vincent van Gogh a Vincent Dioh, pelo caminho da Arte...
A casa de Vincent em Arles - Van Gogh - Museu D Orsay - Paris.jpg


Já recebi o que o meu amigo Ricardo me prometera e não resisto a partilhar com quem me visita. Assim, quem quiser passar uns belos momentos visuais e auditivos, basta entrar neste endereço:

http://gotitmusic.myrice.com/download/flashmv/starynight.swf

Demora uns segundos a carregar/abrir, mas... vale a pena!!!

Tentarei que, através do jornal "PÚBLICO", este endereço chegue ao jovem português Vincent Dioh que, brevemente, repito, terá o seu próprio endereço na net, em:</p>

www.vincentdioh.com

Obrigada, Ricardo!!!

publicado por DespenteadaMental às 13:49
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Alma cativa
Ipe_foto de Ricardo Monteiro.jpg



Não digas que olhe em frente e que prossiga,

porque nada mais sentes, tudo acabou...

Se em ti tudo morreu, em mim ficou,

e nunca o esquecerei, mesmo que o diga.


Serei o verso a mais numa cantiga...

Serei a nota que desafinou...

E, do tanto que fui, agora sou

a que, ontem, tudo teve e, hoje, mendiga.


Não me lamento, não, nem me arrependo,

antes me afinco neste amar imenso,

e quanto mais te afastas, mais me prendo.


Guarda, ao menos, de mim, uma lembrança,

pois, sabendo que a guardas, sinto e penso

que, enquanto ela durar, haverá esperança.



(imagem: "Ipê" - foto de Ricardo Monteiro - Álbum da natureza)
publicado por DespenteadaMental às 11:04
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Sexta-feira, 11 de Junho de 2004
Palavras
palavras.jpg

</p>

Com palavras, vou criando o que não faço,

outras vezes, enuncio o que faria,

se, p’ra estar junto de ti, bastasse um passo

e esquecer, logo depois, bastasse um dia.


Com palavras, vou esculpindo a tua imagem

que coloco no altar da tua ausência,

porque, mais do que um desejo, uma miragem,

um aroma ou um perfume... eu busco a essência!


Com palavras, enfeito-afasto a solidão

a que a minha utopia me condena,

mas, nesta ‘pena’, dito a pena e a prisão,

por isso a cumpro, não feliz, mas tão serena.


Com palavras, afugento nostalgias

que, por vezes, me assaltam como vagas,

que ameaçam varrer sonhos, fantasias...

Que seria de mim, só, sem as palavras?

publicado por DespenteadaMental às 10:12
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Quinta-feira, 10 de Junho de 2004
A humanidade da Arte ou a arte da Humanidade...

As Mãos de Vincent Ilustraram "Os Lusíadas" </p>

"A arte é a forma de o Vincent comunicar aos outros tudo aquilo que não pode dizer por palavras"
Zélia Rocha, mãe do jovem pintor, sua "enfermeira-instrumentista" e professora.

"... A ama estava a preparar o almoço e Vincent não deixou escapar a oportunidade: entrou no escritório dos pais, agarrou numa mão-cheia de lápis e canetas e, sem complacência, riscou as paredes do "hall" e da sala de jantar. A partir daí, nunca mais parou. "Pintava tudo, mesmo as toalhas da mesa quando estava a comer e os lençóis quando se ia deitar", recorda a mãe, Zélia Rocha.

A aventura de Vincent da Rocha Dioh no mundo mágico da pintura começou tinha ele três anos e meio. Dizer que Vincent sofre de síndrome de espectro autista é um pormenor que faz toda a diferença: hoje, com nove anos cumpridos no mês passado, o menino, filho de uma portuguesa e de um senegalês, vai inaugurar a sua décima primeira exposição..."

"... Brevemente, estarão disponíveis em www.vincentdioh.com todas as informações relativas à carreira artística de Vincent..."


(extractos de artigo publicado, hoje, 10 de Junho - Dia de Portugal, no jornal "PÚBLICO" - http://www.publico.pt/)


publicado por DespenteadaMental às 19:34
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Acordo
15_17_11_FreeFoto.jpg




No dia em que entender tudo o que sentes,

sem que uma só palavra seja dita,</p>

poderemos, então, sim, ficar silentes.

Agora, não, Amigo, agora fala.

Ensina-me o teu vocabulário

de olhares tristes, alegres ou ausentes.



Leva-me ao mundo das tuas emoções,

mostra-me os vales claros e os sombrios,

diz-me onde te escondes, onde te expões,

descreve-me o curso dos teus rios.



Do teu quadro interior, diz qual o traço

que mais profundamente se vincou

e, de toda a paleta, qual a cor

que desfez a harmonia ou a firmou.



E, da luz que te beija, a incidência

que melhor te convida à luz do dia,

de todas as horas, qual a hora

que mais te entristece ou dá magia.



Deixa que eu aprenda a entender-te,

só de te olhar... sem ouvir a tua voz...

E, só então, Amigo, estarei de acordo

- o silêncio poderá vir sobre nós.





(imagem: FreeFoto.com - http://www.freefoto.com/index.jsp)

publicado por DespenteadaMental às 09:17
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