. A quem me tem acompanhado...
. Cântico azul-marinho e v...
. Ainda falta muito para ac...
. Má sorte
. Vincent da Rocha Dioh - 1...
. Canção de Amigo para ami...
Não se atribua à nascente
o estreito rumo de um rio
que só quis seguir em frente
e as margens nunca assumiu.
Nunca lhes matou a sede
para não perder torrente.
Nada deu, nada reteve
no seu correr indiferente.
Passou, sem delas levar
sinal de lá ter passado.
Passou, sem nelas deixar
sequer um seixo rolado.
Hoje, é apenas passagem
entre a nascente e o mar.
Apenas fez a viagem.
Nada tem a ensinar.
(imagem: Avalanche creek - William Neill - art.com)