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Trago, em mim, um poema inacabado.
Um verso por cumprir impede o fim.
Onde buscar, se não existe em mim?...
Por que se faz o verso tão rogado?...
É o poema um quadro abandonado
a meio de um traço... e vou guardá-lo assim.
Talvez, sem procurar, decifre, enfim,
no traço a meio, o verso tão esperado.
(imagem: Cabeça de Mulher - La Scapigliata - de Leonardo da Vinci - https://www.netmundi.org/)
Cantam-te o corpo, cantam-te os amores,
cantam-te as noites e as madrugadas...
(pelo silêncio dos teus dissabores,
mostra um sorriso... são pequenos nadas!...)
A tua vida inspira o poeta,
mas os seus versos só falam de amor...
(deixa que a rima saia doce, quieta...
para quê, agora, falar-se de dor?...)
Todos te pedem ternura e alento,
e, nas más horas, a tua presença...
(esquece que pra ti nunca têm tempo,
não desiludas quem te julga imensa!...)
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
Se já te cansa este faz-de-conta
- prisão em verso, lírica de afronta -,
que te reduz ao que convém que sejas,
diz aos poetas do teu conformismo
que hoje queres versos, mesmo sem lirismo,
em que MULHER rime com o que desejas.
Penso em ti
e relembro as palavras, os gestos, os sorrisos
- pérolas de um colar desfeito,
caídas, uma a uma, na minha mão;
traços dispersos de uma pintura inacabada;
fios de luz com que a memória me compensa
e torna mais suave a solidão.
Recordando,
ignoro a realidade e o ritmo dos dias,
de ontem faço hoje e amanhã,
... prolongo o que foi breve... adio o fim.
Nesta troca de tempos busco um tempo,
em que a emoção, que ainda persiste,
esmoreça e, finalmente, morra em mim.
(imagem: http://www.012webtools.com/)
Estando o Mundo como está, quando for pequena só quero uma coisa, que é, exactamente, o oposto do que queria antes: Não quero ser grande!
O poder americano deu uma ordem séria (!!!) à tropas no Iraque, proibindo o uso de telemóveis com capacidade de captação de imagens.
Para eles, o ditado deve ser: - Não é vergonhoso torturar. Vergonhoso, infame, bárbaro é torturar e deixar-se fotografar.
ciúme
de todas as bocas
que beijaste
de todas as línguas
loucas
que tocaste
dos lábios
todos
que roçaste
...e como sofro
meu deus
por cada um
e todos
esses beijos
prenúncios de carícias e desejos
que foram de outros
e nunca serão meus...
(poema: J. M. Restivo Braz - Artesão de Palavras)
(imagem: Álbum da natureza)
O engraçado (como o nosso subconsciente é complexo e maravilhoso...) é que, ao reler, me veio à ideia Cardoso e foi, então, que vi que o que "lia" não batia com o que via.
Edgar Correia é outra personalidade, mas o seu destaque, tanto quanto sei, é a nível político-partidário.
Para ambos, o meu pedido de desculpa.