Enleio e desenleio a ansiedade,
danço com as horas - tão lentas bailarinas -,
espreito às janelas, vigio as esquinas,
que se riem da minha insanidade.
Chego a notar-lhes resquícios de maldade,
quando se alongam em sombras pela rua,
quando se alçam em arestas contra a lua,
que é a única que entende esta saudade.
Cega pla arquitectura da cidade,
é o som dos teus passos que me alerta
e o teu vulto, em contra-luz na porta aberta,
que me diz ser tempo de tranquilidade.
(imagem: The waiting - Gustav Klimt -
http://www.art.com/)
De DespenteadaMental a 30 de Outubro de 2004 às 22:30
Olá, Quim! Vivo a pentear-me, para não assustar as visitas (rindo). É bom saber que encontras, aqui, alguma sensação de paz, embora, por vezes, eu faça da poesia um grito de revolta, mas que é, também, uma forma de apaziguar-me com o que sinto.
Beijo e votos de bom fim-de-semana.
De
quim a 30 de Outubro de 2004 às 21:35
...vim visitar os teus cabelos à solta e envolver-me neles como um manto de paz e que em novelos de palavras serenas teces o teu ser... *
De DespenteadaMental a 30 de Outubro de 2004 às 19:27
Oi, inquieta, antes de mais, obrigada pelo alento. Agora, vou ao Rosebud responder à sua pergunta. Beijo.
De inquieta a 30 de Outubro de 2004 às 09:23
Oi Porzinha
Sim, parece que as coisas vão se acomodando devagar. Vc é uma poetiza danada de boa heim? Mas sabe, eu adorei qdo vc postou algumas memorias de infancia. Devia escrever mais sobre isso estava muito bom.
Tem noticias de nossa amiga? eu vou acabar por desistir
beijao]
Comentar post