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Crescemos e as barreiras já são visíveis.
Nada demais, pois não são invencíveis,
se a imaginação souber criar ardis.
Um pouco mais de vida, vem a consciência
e a perspicácia falar da conveniência
de termos umas vontades mais subtis.
Então, mudamos o querer, mesmo sem querer,
para sonhar, que é mais fácil de dizer,
sem chamar sobre nós poderes hostis.
Quando tudo se ganhou ou nada há a perder,
então, sim, vem o querer mais o poder
e o riso, por nos acharem senis.
A vontade é como um fruto extemporâneo,
tem um tempo de gestação não consentâneo
com a força das sementes nem com a raíz.
(imagem: Seeds Ricardo Monteiro - http://www.albumdanatureza.com.br/