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Roubar um pão
é falta de ambição!
Onde é que já se viu
tirar, de um pano, um fio?!...
À alma de gatuno
também se exige aprumo
e que não fique, apenas,
por coisas tão pequenas.
Também há-de cuidar
do círculo em que girar
- saber quem o frequenta
e que artes é que ostenta.
E, mais do que padrinhos,
convém-lhe que os vizinhos
do campo em que garimpa
não tenham ficha limpa,
para que, assim, a seita
nem pense na desfeita
de o apontar a dedo.
É que o pacto do medo
é dos mais eficazes
- eu não vejo o que fazes
e o que me vires fazer
é mesmo para esquecer.
Assim desfila a marcha
da gente que se acha
matreira e impoluta...
E a rima, aqui, reluta,
no que chamar a quem
dá tão mau nome à mãe,
sem que esta tenha culpa.
(imagem: The bear dance - William Holbrook Beard AllPosters.com)