. A quem me tem acompanhado...
. Cântico azul-marinho e v...
. Ainda falta muito para ac...
. Má sorte
. Vincent da Rocha Dioh - 1...
. Canção de Amigo para ami...
Devagar,
mas afirmando vontade,
vem uma brisa,
que arrasta, levanta e faz rodopiar
aquela folha-saudade
que, indecisa,
se deixa levar,
numa dança de passos e compassos
acabados de inventar.
Longe, julgando que não a vejo,
a saudade parou.
Vou deixá-la ficar onde pousou
e esperar que a chuva, o sol, o vento e o tempo
a tomem, a transformem e transportem
para lá do pensamento,
para que nada mais seja o que era
quando vier, novamente, a primavera.
(imagem: foto de Ricardo Monteiro - Álbum da natureza)