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Mais do que Janus, têm várias faces,
são tantas quantos os portões que guardam,
enquanto escondem ímpetos rapaces
sob as promessas (chaves) que lhes quadram.
Vencendo a entrada, tornam-se vorazes,
mordem as mãos que, crentes, os afagam,
sentam-se à mesa, chamam os sequazes
- fronteira invicta contra os que lhes pagam.
E dão início ao banquete espúrio,
onde se exibem lautas vitualhas
que fartarão o mais ambicioso.
Cá fora, o Povo volta ao seu tugúrio,
como se de ouro sejam as migalhas
que lhe atiraram como a um cão tinhoso.
(imagem: pormenor de Janus Greeting King Numa Pompilius - George Glazer Gallery)